O estresse provoca comportamentos diferenciados em relação à comida: algumas pessoas aumentam a quantidade de ingestão de alimentos, enquanto outras parecem querer fugir da comida nesses períodos. Isso foi o que constatou uma pesquisa realizada na Universidade de Victoria, no Canadá.
O problema, conforme mostrou o estudo, é que a maioria das pessoas que aumentam a ingestão de comida acabam optando por alimentos mais calóricos e aqueles que passaram por um período de dieta alimentar visando à perda de peso ainda estão mais sujeitos a esse comportamento.
Pesquisas anteriores já haviam apontado que o estresse causa mudanças biológicas e psíquicas que podem influenciar na escolha do que comer. Para o presente estudo, os pesquisadores recrutaram 158 adultos, que preencheram um questionário com mais de 40 questões.
Alguns pontos se destacaram nas respostas:
Só cerca de 20% relataram que comem as mesmas quantidades com ou sem estresse. Cerca de 40% disseram comer menos que o usual e 40% informaram comer mais que o usual.
Os que comem mais por estresse tinham cintura e quadris mais largos e pesavam mais, no geral, do que quem comia menos.
Todos os entrevistados disseram comer alimentos mais ricos em calorias, gordura, sal, carboidratos e açúcar durante os períodos de estresse.
A maioria das pessoas que come mais durante o estresse informou preferir o chocolate, balas ou outros doces, enquanto 60% dos que reduzem sua alimentação optam por esses alimentos. Por outro lado, cerca de 40% dos que comem menos preferem frutas, verduras e queijo durante o período de estresse; no grupo que aumenta a ingestão de comida durante o estresse, apenas 2% escolhem as frutas, verduras e queijos.
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