Mais feliz com o espelho


Digamos que você não goste do tamanho do seu nariz, por exemplo. E ele a deixa infeliz. Será que se você fizesse uma cirurgia plástica tudo se resolveria? Talvez não. “Se o problema real é interno, não adianta corrigir o externo. Logo outro motivo surge e a insatisfação retorna. Tem muita gente feia que não precisa ser linda para ser feliz”.

É comum encontrar mulheres que associam a beleza à felicidade. “A ditadura da aparência é muito mais dura entre as mulheres. O estereótipo do perfeito, difundido pela mídia, torna o conforto com a aparência muito mais difícil. Não é fácil ficar de fora do que se considera adequado.”

A mulher acredita que, se estiver encaixada em um padrão que admira, vai chegar a uma zona de conforto, o que não é verdade. “Como o objetivo, geralmente, nunca será atingido – ou será sempre insuficiente –, torna-se a razão de constante sofrimento. A busca por algo inatingível pode contribuir para o surgimento de transtornos que provocam distorções na percepção da própria aparência, como a bulimia e a anorexia, em casos extremos.”

Não adianta alimentar o sofrimento quando as causas são imutáveis. “Aprenda a conviver com seus defeitos e encare-os com bom humor. E, se você acha que tem algo que a incomoda e que pode ser melhorado - e que essa característica é a verdadeira causa da insatisfação -, mude. Mas, se for o reflexo de um problema emocional, o que precisa ser tratado é o interior”.

Além disso, ao invés de se preocupar com o que não é ideal, valorize as qualidades que você tem. “Observe-se. Se você se olhasse de fora, o que admiraria?”. “Receba bem os elogios. Aprenda a dar importância aos detalhes que as outras pessoas apreciam em você”, aconselha.

É importante dar atenção a outros campos da vida, além do causador de insatisfação. “Será que no trabalho, junto à família ou amigos todos têm a mesma percepção negativa de você? Repare nas opiniões positivas espontâneas. Alguns dos mitos que cada um cria sobre si mesmo podem ser desfeitos. Com isso, é mais simples enxergar o mundo por uma ótica diferente e, possivelmente, mais alegre.”



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